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Pasteleira amadora desbrava a cozinha e sonha com uma faca de Chef...
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Existe coisa melhor que que o cheirinho a pão acabado de fazer a espalhar-se pela casa? Com este pensamento em mente, resolvi, certo dia, desvendar os mistérios do pão. E, se querem que o diga, não são poucos.
Tudo começa na escolha da farinha. Para uma primeira tentativa, escolhi a farinha para pão de brioche do Continente, à qual deve-se acrescentar apenas água e óleo vegeta, (pelo menos segundo as instruções da embalagem). Guiando-me pela lógica das farinhas de bolo com as mesmas instruções, não me preocupei com mais nada. Afinal, se seguisse tudo à risca, o que poderia correr mal?
Chegando a casa, preparei tudo para começar. Decidi fazer apenas metade da receita, em nome da primeira vez, de modo a fazer correcções nas tentativas seguintes. Misturados os ingredientes e amassada a massa, deixei-a a repousar durante o tempo indicado.
Escusado será dizer que, durante esse tempo, a expectativa apenas cresce à medida que os minutos vão passando. Na minha imaginação, iria encontrar uma bola de massa com duas vezes o tamanho original, fofa, pronta para a forma.. Tic tac, tic tac, passados os 60 minutos, lá fui eu toda contente destapar a tigela, apenas para encontrar uma bola com exactamente o mesmo tamanho...
É claro! faltou o femenrto... estúpidas instruções. Mas, como não vale chorar pelo leite derramado, aqueci o forno e coloquei dentro a forma, ainda com a esperançazinha de que poderia crescer durante a assadura, mas em vão. Em massa onde não há fermento, não há crescimento. Portanto, tive que me contentar com um pseudo-pão de forma leigeiramente maior do que uma carcaça e ligeiramente queimada na base.
Dando graças aos céus por não ter utilizado toda a farinha, lá fui cortando pequenas fatias, lutando para não se desfazerem por ainda estarem quentes e anotando mentalmente o que corrigir no dia seguinte. Apesar disso, o sabor lá estava e, se acham que o pão de brioche dos supermercados sabe bem, imaginem o caseiro, saido do forno, com a manteira a derreter-se toda...
Perfeitamente acompanhadp de uma chávena de chá de camomila.